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Foto do escritorFCR ADVOCACIA

Retirada de radares afeta trânsito na BR-280

Em janeiro, com o fim do contrato de manutenção dos aparelhos, eles foram tirados e não há prazo para que voltem a funcionar 


Desde janeiro, quem passa pelas rodovias federais administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), não encontra mais os radares de controle de velocidade nos pontos onde estavam instalados. Eles foram retirados após o fim dos contratos de manutenção dos aparelhos, do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade, que teve a vigência encerrada em 14 de janeiro.

Eram 500 equipamentos de fiscalização de velocidade que foram desligados nas rodovias federais que cortam Santa Catarina. O pacote foi remodelado em 24 lotes e 17 já receberam ordem de serviço para retomada na execução, mas não há prazo para instalação. Na região Norte, o impacto foi na BR-280, onde havia seis radares, nos trechos entre Joinville e Araquari, e dois aparelhos entre Joinville e Jaraguá do Sul.


Para quem transita na rodovia, os redutores de velocidade estão fazendo falta. Em Araquari, há veículos que trafegam em alta velocidade no meio da área urbana – entre os locais afetados estão a frente do Instituto Federal Catarinense (IFC) e da Escola Municipal Amaro Coelho. Nesse local, Alice Weber espera ônibus todos os dias.

— Tu está correndo um risco, né? Porque tem motorista que não respeita, assim como pedestre também. Tem muitas vezes que, por falta de cuidado, a pessoa quer atravessar rápido e aí ocorrem fatalidades, muitas mortes. Com vários motoqueiros. Como eu trabalho nesse trecho sentido Porto Grande à Araquari, a gente vê muita morte — conta ela.

Em frente ao IFC, agora, os motoristas passam muito tempo tentando entrar na pista, ao mesmo tempo em que sempre há pedestres tentando atravessar e, veículos em alta velocidade. É o caso do Ednilson Marques da Rocha. Ele tem um comércio no Km 15 da rodovia, no bairro Miranda.

— Na semana passada tivemos um acidente bem próximo aqui do mercado com vítima fatal por causa da falta do radar. Porque eles (os motoristas) aproveitam que não tem fiscalização e esticam a velocidade no máximo — pontua Rocha.


Ausência gera transtorno

Para a professora de Engenharia de Tráfego do campus Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Cristiane Wenck, essa medida criou um problema tanto para os condutores como para os pedestres da região.

— Eu acredito que a principal consequência vai ser, infelizmente, no aumento do número de acidentes, no número de mortes. São mais pessoas que vão chorar por seus familiares. A gente, infelizmente, acaba tendo um registro maior de acidentes e da gravidade desses casos — finaliza Cristiane.



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